terça-feira, junho 21, 2011

Duas imagens detalhadas do manguezal

Duas fotografias evidenciando a vegetação típica do manguezal da região de Cubatão-SP:




Sistema de sustentação aérea de Rhizophora mangle (mangue-vermelho) e raízes aéreas (pneumatóforos) no solo do manguezal.


Em segundo plano, mosaico de vegetação constituído principalmente por samambaia-do-mangue (Acrostichum aureum); em primeiro plano, indivíduos jovens de mangue-vermelho.

Aula de campo - 18 de junho de 2011 (parte 2 - Praia dos Milionários, Ilha Porchat, São Vicente)

Fotografias durante a aula na praia dos Milionários, contígua à Ilha Porchat, em São Vicente-SP (23o58' S, 46o22' W)

Dia perfeito para observação e coleta de material: sol, maré baixa e costão exposto. Neste momento, Eddy coletando exemplares de alface-do-mar (Ulva lactuca) em uma poça na zona do mesolitoral.

Praia dos Milionários, próxima à subida da Ilha Porchat. Nesta imagem, visualização geral da baía onde se insere o complexo de costão rochoso.


Outra imagem da baía, com detalhe para intensa urbanização ao fundo.


Parte posterior do costão rochoso, evidenciando o canal de entrada para a baía e parte da Ilha Porchat.

Alunos, servidor Ramieri Moraes e diretora Gloria observando coletas de algas, moluscos e crustáceos nas zonas de supralitoral e mesolitoral.


Outra imagem do local.

Aula de campo - 18 de junho de 2011 (parte 1 - Parque Ecológico Cotia Pará)

Segue um pequeno registro das atividades durante a aula de campo ocorrida em 18 de junho de 2011, com a participação da diretora do campus São Roque, Gloria Miyazawa, dos professores Marcio Pereira, Sandro Gazzinelli e Fernando Santiago dos Santos, e dos alunos de Licenciatura em Biologia (primeiro e segundo semestres, turmas vespertino e noturno).
Não deixe de acessar a Parte 2 da aula de campo.

----------------------------------------------------------------------------------------------
Fotografias durante a aula no Parque Ecológico Cotia-Pará, em Cubatão-SP (23o54' S, 46o26' W)
----------------------------------------------------------------------------------------------
Agradecemos especialmente ao Sr. José Carlos (o "Carlinhos"), do Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do Parque Ecológico Cotia Pará, que voluntariamente no acompanhou durante toda a trilha do manguezal (e que ajudou a 'salvar' o Guilherme de seu atoleiro na lama do manguezal...!), e à Sra. Nancy Canelas, chefe do NEA, que nos permitiu a entrada na casa-sede do NEA para visualizar as instalações e o acervo.





Início da trilha.



Área aberta na trilha evidenciando manguezal ao fundo e vegetação perturbada.


Caminhada no interior da trilha.




Pausa para água, comida e explicações sobre a mata na "Sala Verde".


Sr. José Carlos ("Carlinhos") contando um pouco a história da "Sala Verde" e sua experiência no Parque Ecológico. Show de bola!




Mais explicações durante a pausa na "Sala Verde"...



... e recobrando o fôlego para continuar a trilha em direção à transição restinga-manguezal.




Guilherme atolou mesmo no manguezal... com certeza, ele lembrará sempre desta experiência 'de corpo e alma'! (por sorte, os solidários colegas de sala e o Sr. José Carlos o salvaram da terrível condenação...!!!).




Plântulas (indivíduos pequenos, recém-desenvolvidos a partir da semente) de mangue-vermelho, Rhizophora mangle, no primeiro plano.


E a galera botou o pé na lama mesmo... pra quem nunca tinha visitado um manguezal, com certeza as lembranças serão inesquecíveis!


Diego, o 'cowboy' do mangue....!


Vejam a felicidade da Natalia e do Eddy em se sujarem com a lama do manguezal... quanta disposição para aprender!


Detalhe do bosque de mangue-vermelho, evidenciando o sistema de sustentação das plantas em solo bastante instável.









Alunos estudando o ambiente típico do manguezal.


Alunos e Sr. José Carlos esforçando-se ao máximo para desatolar o Guilherme...


Ricardo embrenhando-se no bosque de mangue-vermelho...


Perceu em "Indiana Jones e a última cruzada no Mangue" ou "Tarzan tupiniquim... a revolta no mangue"!

sábado, junho 11, 2011

Aula de campo no Parque Ecológico Cotia Pará - Cubatão, SP - 18 de junho de 2011

1. Informações gerais
Licenciandos de Ciências Biológicas e professores do IFSP - campus São Roque - visitarão o Parque Ecológico Cotia Pará (PECP), em Cubatão (SP) para vivenciar diferentes ambientes do bioma atlântico, entre os quais a transição restinga-manguezal e áreas remanescentes de mata atlântica de encosta.
Para a aula de campo, é necessário que TODOS os participantes atentem para o seguinte:

- Levar uma muda de roupa, principalmente calça e sapato ou tênis. A trilha a ser percorrida possui áreas alagadas e com lama. Além do mais, as calças são preferíveis aos shorts ou similares para evitar cortes acidentais (em arbustos espinhosos, por exemplo);
- Boné ou chapéu;
- Repelente (o local possui diversas espécies de mosquitos, entre eles um bem inconveniente, o mosquito-pólvora);
- Protetor solar;
- Água em bastante quantidade;
- Frutas, barras de cereais, salgadinhos, sanduíches e demais reservas de alimento;
- Opcionais: máquina fotográfica ou filmadora.


Somente para os alunos de LCB-2N:
Os materiais listados a seguir são destinados às equipes 1 a 6. O número entre [colchetes] refere-se à prensa que ficará sob responsabilidade da equipe:

Equipe 1: Camila, Roseli e Rosana [1]
Equipe 2: Davi, Mauro, Fabiano e Euclides [2]
Equipe 3: Eddy, Natalia, Diego e Debora [3]
Equipe 4: Giovani, Ivan, Guilherme e Mayara [4]
Equipe 5: Ramieri, Giovana e Eliane (Darlyne?) [5]
Equipe 6: Marcia e Maria [6]

Materiais por equipe:

- Tesoura de poda ou tesoura grande;
- Fita crepe;
- Prancheta ou caderno para anotações em campo;
- Frascos de vidro ou de plástico com tampa de boa vedação (vários tamanhos);
- Jornal velho, cortado no tamanho da prensa.




Após desidratação do material vegetal na estufa, cada equipe também ficará responsável pela preparação das exsicatas (montagem e etiquetagem). Esta etapa pós-visita será supervisionada pelo Ramieri.

Alunos de LCB-1V e LCB-1N: Devem conversar diretamente com a prof. Gloria e com o Prof. Marcio para orientações durante a aula de campo (incluindo, também, a parte referente ao ambiente de praia e de costão rochoso).

O mapa abaixo mostra a localização do parque:





2. Flora de manguezal
Conhecer um pouco das principais espécies endêmicas de manguezal é uma maneira de preparar mais adequadamente a aula de campo. Os links a seguir podem oferecer algumas informações pertinentes: www.ib.usp.br/ecosteiros/textos_educ/mangue/vegetacao/vegetacao.htm
www.megaupload.com/?d=Q40DNO1G

3. Atividades recentes realizadas no PECP - Parque ecológico oferece visitas monitoradas
O que acontece com a sacola plástica descartável depois que deixa o supermercado repleta de compras? Geralmente reutilizada como saco de lixo, é descartada repleta de detritos em alguma calçada, à espera do caminhão de coleta. Mas a trajetória não termina aí, como mostra o curta-metragem Vida de Saco. O filme, de 3 minutos de duração, foi apresentado para um grupo de alunos da Unidade Municipal de Educação Mario de Oliveira Moreira, em visita ao Parque Ecológico Cotia-Pará, na manhã de 06 de junho de 2011. Carregado pela chuva, o saco de detritos desliza pelo meio-fio até ganhar as galerias de águas pluviais que desaguam em córregos e rios. Durante a jornada, colabora para aumentar a poluição das águas, boiando ao lado de todo tipo de detrito lançado indiscriminadamente na natureza. Ao final, já no manguezal, berço de inúmeras espécies, parte do plástico acaba devorado por um peixe. “Todo mundo fala sobre preservação ambiental, mas quem coloca em prática nas coisas simples que fazemos?”, questiona o garoto Lemuel Ferreira dos Santos, de 12 anos, um dos 10 alunos da 8ª série que, este ano, trabalha em sala de aula o eixo temático Espaço, Meio Ambiente e Sustentabilidade. “Todos podem colaborar. Até mesmo os alunos, não fazendo mais bolinhas de papel para jogar nos amigos”. Produzido pela Querô Filmes, de Santos, o filme, doado ao Núcleo de Educação Ambiental de Cubatão (NEA), estimulou o debate com os monitores ambientais e as professoras Luciana Avelino Ramos e Laura Muiños Torneiros. “O debate leva à reflexão. Esses momentos fora da sala de aula motivam os alunos, incentivando-os na adoção de ações de preservação ambiental”, comentou Laura, professora de Ciências na escola localizada no Vale Verde. Além do debate estimulado pelo filme dirigido por Jair Correia, os alunos participaram de visita monitorada ao zoológico e tiveram a oportunidade de observar a serpente píton, que estava fora de sua toca para tomar banho de sol. O Parque Ecológico Cotia-Pará fica nas margens da Rodovia Anchieta, no bairro Vila Natal. Visitas monitoras para grupos de estudantes de escolas públicas ou privadas podem ser agendadas pelo telefone 3372-2342, com a professora Nancy Canelas, ou por e-mail:
neacotiapara@yahoo.com. Não há cobrança de taxas. Já o filme, que demonstra os estragos causados pelo descarte indiscriminado de sacos plásticos na natureza, pode ser visto pela internet, no site www.youtube.com/watch?v=ag0lIhR7HoA ou clicando abaixo:

sexta-feira, junho 10, 2011

Até 2014, 75 mil alunos devem receber bolsa para estudar no exterior

Governo começa a detalhar plano Ciências sem Fronteira; foco será em engenharia e tecnologia
07 de junho de 2011

Carlos Lordelo, Estadão.edu, e Mariana Mandelli, O Estado de S. Paulo



O plano do governo federal de conceder 75 mil bolsas de estudos no exterior para estudantes brasileiros foi apresentado nesta terça-feira a reitores de universidades e de institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia. O programa de internacionalização, chamado Ciências sem Fronteiras, vai beneficiar alunos que cursam desde o nível médio até o pós-doutorado.

Elaborada pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, a iniciativa pretende atender a áreas consideradas prioritárias para o desenvolvimento do País: engenharia e tecnologia.
Até 2014, 75 mil estudantes deverão viajar com as despesas de passagens aéreas pagas e seguro médico pagas. Os primeiros bolsistas devem ser selecionados no primeiro semestre do próximo ano.

O projeto geral será apresentado à presidente Dilma Rousseff na quarta-feira, 15, pelos ministros Fernando Haddad, da Educação, e Aloizio Mercadante, da Ciência e Tecnologia.

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao MEC, caberá a oferta de 40 mil bolsas, com estimativa de investimento de US$ 936 milhões ao longo de quatro anos.
Já o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência de fomento do MCT, terá de oferecer outras 35 mil bolsas.

Alunos de cursos técnicos de nível médio também serão contemplados com 3 mil bolsas nos próximos três anos.
Outras 15 mil bolsas serão destinadas à educação profissional: 6 mil para estudantes de cursos tecnológicos e 9 mil divididas entre alunos de licenciatura em matemática, física, química e biologia; bacharelado tecnológico; e estudantes de nível médio.
"Vamos expor nossos bons alunos a ambientes de ensino e pesquisa diferenciados", diz o presidente da Capes, Jorge Guimarães. Segundo ele, entre os motivos de a ciência produzida no Brasil ter pouco destaque internacional está a quantidade de acordos de cooperação assinados entre instituições do País e do exterior. "Precisamos aumentar a produção científica conjunta."

Guimarães conta que a formação de doutores nas bolsas-sanduíche será induzida - o aluno vai pesquisar sobre temas de relevância para o Brasil, e não necessariamente seguir a linha de seu orientador estrangeiro. Trabalhos sobre dengue e clima semiárido, por exemplo, têm mais chances de serem contemplados.
Para a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, a iniciativa é boa, mas deveria haver um investimento também em bolsas dentro do País. "Estamos com dificuldades de financiamento desde a iniciação científica até o pós-doutorado."

sábado, junho 04, 2011

III Cipatec - campus São Roque

No dia 03 de junho de 2011, alunos de Licenciatura em Biologia e dos cursos técnicos em Agroindústria e Agronegócios apresentaram seus trabalhos no campus São Roque do Instituto Federal.

Abaixo, duas exsicatas do material incorporado ao Herbário HIFSR. Este herbário, concebido pelo prof. Fernando e pelo servidor Ramieri Moraes, recebeu a colaboração maciça dos alunos do segundo semestre em Licenciatura em Biologia. A seguir, duas fotografias ilustrativas do material:



Abaixo, uma cadeira feita pelo aluno Danilo (último semestre de Agroindústria) com bambu e madeira de demolição. Este tipo de produto é denominado 'ecodesign', um conceito novo que se alinha com os ideais de sustentabilidade:




Apresentação musical com flautas-doces e história da música: